O REINO DIVIDIDO: SAMARIA


Ruínas de Samaria

Quando Omri se apoderou, pela força, dos reino do Norte (1ª Reis 16), deslocou a capital para uma colina até então desabitada no centro de Efraim. Situada no meio de uma planície rodeada de montanhas, esta colina era fácil de defender. A cidade foi chamada Samaria, como o nome do proprietário a quem Onri tinha comprado a colina (Shémér). Omri começou a construção da cidade, mas foi o seu filho Acab, marido de Jezabel, que a acabou. A construção foi realizada com minúcia, já que as juntas foram fechadas e os lados polidos com cinzel. A cidade foi construída à volta de um grande palácio fortificado, rodeado de armazéns, de silos e de habitações para o pessoal. O palácio real encontrava-se mesmo no meio. Embora tenha sido destruído pelo rei assírio Salmaneser V, quando este tomou Samaria em 722 a.C., uma parte do seu esplendor foi conservada.
Riquezas e poder do rei Acab.

Ruínas do palácio em Samaria

1ª Reis 22:39 menciona uma casa de marfim mandada construir por Acab. É difícil acreditar que essa construção fosse inteiramente de marfim. Quando foram feitas escavações em Samaria, foi descoberto um palácio muito bonito feito em pedra. Nessas ruínas, foram encontrados numerosos fragmentos de objectos de marfim, que tinham servido para decorar os móveis e as paredes do palácio. Quando foi descoberto o palácio dos reis assírios em Nimrode, encontraram-se objectos semelhantes, também feitos de marfim. É provável que esses objectos fizessem parte do espólio que os assírios levaram depois de terem tomado a cidade. os fragmentos encontrados em Samaria provêm, provavelmente, de objectos partidos que foram deixados para trás. O palácio em si não era, portanto, feito de marfim, mas merecia certamente o seu nome por causa da abundância de objectos feitos nesse material.
Acab não parou depois da construção de Samaria. Há vestígios do seu reinado em Megido e em Hazor, sobre ruínas que datam do tempo de Salomão. Embora o reinado de Acab tenha sido um dos períodos mais sombrios da história religiosa de Israel, a prosperidade foi maior do que sob qualquer um dos outros reis israelitas. Quando os monarcas da Síria e da Palestina se uniram numa coligação destinada a resistir aos temidos assírios na batalha de Quarquar, em 853 a.C., o destacamento de Acab e os seus 2000 carros de combate foi certamente o mais importante do exército siro-palestino. Este pormenor é claramente visível nos relatos feitos por Salmaneser III, o monarca assírio, que não tinha qualquer motivo par exagerar o poder de Acab. Os laços que ligavam Acab aos fenícios, através da sua esposa Jezabel, foram para ele uma ajuda, de certo.


Decoração de marfim proveniente
de Samaria.

A queda de Samaria.
Apesar de uma forte defesa, os assírios, sob o comando de Salmaneser V e do seu general – que mais tarde seria conhecido sob o nome de Sargão II – conseguiriam tomar a cidade de Samaria em 722 a.C. Uma grande parte da população foi capturada e deportada para as regiões do Norte e do Leste da Assíria. Não sabemos mais nada, a não ser eu, mais tarde, alguns se juntaram aos judeus em Babilónia. Foi encontrado em Babilónia um selo com um nome hebreu, datado de mais ou menos 600 a.C. A sua particularidade reside no facto do nome do pai desse homem hebreu ser um nome assírio, o que leva a pensar que a família fazia provavelmente parte dos deportados que se juntaram aos seus irmãos em Babilónia.

O relato bíblico dos cercos repetidos a Samaria pelos assírios e pelos arameus revela uma violência extrema. A população deve ter sofrido imenso. Fortes evidências arqueológicas sugerem que muitos israelitas tentaram escapar aos assírios refugiando-se em Judá que, nessa altura, ainda mantinha boas relações com a Assíria e tinha, por isso, menos a temer.
Até à época de Salomão, a cidade de Jerusalém limitava-se a um cume estreito acima do vale de Cedrom. Quando Salomão construiu o seu palácio e o tempo, a cidade estendeu-se progressivamente para Norte, até duplicar a sua superfície. Os dados arqueológicos provenientes das escavações intensas, feitas um pouco por toda a parte em Jerusalém, levaram à conclusão de que a cidade não se tinha desenvolvido até à época de Ezequias, Jerusalém tornou-se em muito pouco tempo, cinco vezes maior. Provavelmente, ela foi invadida pelos refugiados vindos de Samaria, que montavam as suas tendas no vale e na parte Oeste de Jerusalém.


Pedra que menciona
as conquistas de
Sargão II.

O relato bíblico é, assim, confirmado de várias maneiras. Em primeiro lugar, a versão bíblica da violenta invasão dos assírios é confirmada pelos vestígios do caos no seio da população do reino do Norte. Se a isso juntarmos os vestígios de uma destruição impiedosa de Samaria, deduzimos que o relato bíblico é digno de confiança nesse ponto. Além disso, nas suas crônicas, o rei assírio Sargão II vangloria-se da tomada de Samaria. A queda da capital do reino do Norte, tal como a Bíblia a relata, já não levanta quaisquer dúvidas.
As descobertas arqueológicas acrescentam certos pormenores muito realistas ao relato bastante sucinto de 2ª Reis 17. A multidão de refugiados que vai para Jerusalém salienta todo o sofrimento e a angústia provocados pela invasão assíria.

A GRANDE PIRAMIDE DE KEOPS

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Numa paisagem monocromática de tons ocres, emergindo da areia do deserto, levantam-se orgulhos mais de dois milhões e meio blocos de pedra que pesam entre dois e sessenta toneladas cada um. Hoje, para o seu transporte, seriam necessários 800,000 camiões de grande tonelagem, que colocados em linha, iriam de Cádiz até à Sibéria. Na área que ocupa a Grande Pirâmide caberiam oito campos de futebol e a sua altura é a de um prédio de 50 andares. E, apesar de tais colossais proporções, a orientação de ângulo e simetria são contadas apenas por milímetros. Para muitos, a sua precisão só pode ser explicada porque ela foi construída para os deuses. Quando mesmo o presidente norte-americano Ulysses S. Grant, que visitou a chamada Pirâmide de Keops, por ocasião de uma viagem ao redor do mundo, com outras personalidades, disse: "Embora este monte de pedras vença qualquer outro monumento que tenhamos visitado e seja admirável pela sua construção, venceria qualquer uma das nossas mais ilustres maravilhas apesar de ser um monumento velho calculo que o rei Quéops, teve que ser um tirano tão horrível, cruel e opressor que até nós habituados a dar ordens lhe teríamos de obedecer, por isso nenhum dos cidadãos dos Estados Unidos lhe dedica nenhum aplauso.”
Mas vamos voltar no tempo. Plínio disse referindo-se a esta construção: "No coração de quem a vê, nasce um desejo de compreensão e de reconhecimento pela linguagem que ela exprime.” A confirmar, os viajantes da época clássica já manifestavam a sua surpresa face à total ausência de aparatos tecnológicos no âmbito da construção das pirâmides. A Física, a Geometria ou a Matemática, tem tentado, com pouco sucesso, explicar o como e o porquê de tão ciclópica construção.
Os dados históricos relacionados com o término da sua construção, simplesmente, não existem. Algumas lendas só têm as cores daquelas eras, cor e os símbolos escritos nas suas superfícies externas. Abd-al-Latif, historiador árabe do século XIII, disse que ela é que tinha gravações em caracteres opacos, um número tão grande de inscrições que você / eles poderiam encher dez mil páginas.
Heródoto, que contemplou a pirâmide por volta do ano 440 a.C, comenta os mesmos sinais. A sua interpretação era para ele tão desconhecido quanto para o guia que o acompanhava que a Pirâmide fala de forma misteriosa, os seus símbolos representaram o montante que o fabricante o representante (Keopes) pagou em rabanetes, cebolas e alhos para dar de comer aos trabalhadores, ascendendo, exactamente, à quantia de 1.600 talentos de prata. E é que as interpretações em torno desta construção são para todos os gostos.
O jovem filho de Harun, Abdullah Para o Mamun, subiu ao trono no ano 813 DC fundo universidades, protegeu e fomentou a literatura e as ciências e transformou Bagdad no centro do saber académico, com a sua biblioteca e observatório astronómico. Um príncipe de sabedoria estranha que assistiu com satisfação as assembleias dos arquitectos e construtores em debates. Ele mostra o seu entusiasmo científico, as condições de paz que impôs ao rei da Grécia que foi derrotado: a entrega de um manuscrito, Almagesto de Ptolomeu, que fez traduzir imediatamente. Esta obra continha muitos dados geográficos e de astronomia e as mais antigas do catálogo de estrelas que chegou às nossas mãos.
Pelo seu enorme fluxo de conhecimento que ele adquiriu pode compreender alguns dos segredos da Grande Pirâmide. Ele tinha percebido que segundo lendas antigas, existia uma câmara secreta na Grande Pirâmide em que não existiam mapas e cartas celestes ou sinais que algum ser terrestres pudesse orientar-se. Diz, também, que a câmara continha imensos tesouros e objectos estranhos, como as armas por isso enviou 70 investigadores para encontrar esses tesouros e as armas tão eficazes que na sua época não existiam.
Para a Arqueologia não existe a menor dúvida: a Grande Pirâmide de Keops é a obra, para que a obra foi construída durante a dinastia IV. Mas a verdade é que só existem duas indicações em prol da responsabilidade de Keops que a bibliografia especializada tem transformado em argumentos de peso mastodôntico: aquelas proporcionadas por Heródoto e para o coronel Howard Vyse. Quanto Heródoto, os egípcios do século V aC contou-lhe que os fabricantes das três pirâmides de Gizé foram, chapéu ou seja, Keops, Kefren e Micerinos, respectivamente. Por outro lado, os escritores árabes atribuem a Grande Pirâmide a Surid um grande rei.
No Entanto, são tudo palpites, porque se passaram milhares de anos se desde a construção até a elaboração destas crónica e não parecem possuir o mínimo de credibilidade maior.
O outro ponto importante é o cartucho atribuída a Keops e opondo-se no interior da pirâmide, a câmara de descarga a quinta que não está acima da do rei da Câmara. Nos tempos modernos o primeiro a entrar na primeira câmara foi Howard Vyse em 1837, após a abertura em direcção à base para tal usou dinamite, tornando pública a descoberta de alguns sinais, aparentemente escrito por trabalhadores da construção da pirâmide e, o que era mais importante, a assinatura de um rei: Keops.
Falamos do famoso Chufu Faraó, helenizado com o nome de Keops. Assim, os arqueólogos, finalmente, já tinham o seu teste e eles classificaram a construção, sem ter pensado duas vezes, como erigida pelo faraó segundo o período da dinastia IV, de outro modo a questão nunca seria resolvida. As opiniões de alguns egiptólogos - embora em silêncio diante do clamor da maioria - que queria que o caso estava encerrado, eles se levantaram, fraco, mas inflexível. A fraude palavra saiu de glitter e colocar em dúvida ou incorreção "chances". O certo é que a pirâmide era considerado um templo solar e existem evidências que indicam que ele já foi construído antes do reinado de Keops. Uma antiga inscrição hieroglífica denominada "A Estela da inventário" narra que ela já estava em pé em tempos de Keops e era chamado de Templo de Ísis. O mesmo conta que a inscrição foi feita Keops enterrar ao lado dela numa pirâmide menor.
Isso sim parece que se lhe pode atribuir a de Keops, foi o fecho do monumento, sendo desta forma para a história como o faraó cruel que fechou o"templo". Desta forma, uma inscrição gravada na pedra em frente da face norte da pirâmide de Kefren nos diz que a Superintendência de Obras, Mai, " Templo de Maat", seja independente das Obras de o Templo de Amon, em Tebas, eles trabalharam no reparo das duas grandes pirâmides de Gizé. Isso quer dizer que em tempos de Ramsés II obras foram realizadas na Grande Pirâmide de colocar para seu interior e continuar comemorando as iniciações iniciais no templo solar.
Já é acaso que, das cinco câmaras de alta, as inscrições só existia nos quatro que Vyse descobriu e não no que Davison descoberto. E, principalmente, já é acaso que os antigos egípcios tinham o pressentimento de estar à frente de seu tempo para usar galinha w escrever o nome de Keops por escrito, a um hierático que apareceram muitos séculos depois! Quando a escrita ideográfica decadente que foi a utilizada nas dinastias primeiro! E ele já está chance que a escrita hierática opostos fora, exatamente semelhante ao exposto no trabalho só que para a época que era sobre a escrita antiga do Egito!, Intitulada Matéria Hieroglífica, apareceu em 1828. Já é azar, em suma, que um erro de ortografia realizadas pelo autor deste trabalho, John Gardner Wilkinson, que representou a letra "CH", de Chufu, com a indicação "J" de Ra, que também se refletiu no cartucho de se opor Keops por Vyse.
O egiptólogo alemão Lepsius também foi perdida que os sinais eram pintados com pintura vermelha, porque eles mantiveram muitos semelhante com a escrita hierática. Eminente egiptólogo Outros, Samuel Birch, especialista em hieróglifos, disse que as inscrições eram de difícil interpretação, uma vez que foi caracteres semihieráticos. Mas foi a norte-americana orientalista Zacarías Sitchin o que, definitivamente, impostor chamado para Vyse, que em seu jornal do dia de Janeiro de 1837 mes 27 antes de sua descoberta, ele escreveu que não podia voltar para a Inglaterra sem ter descoberto omething s, porque a honra da família e da um monte de dinheiro usado não deixá-lo mais uma opção
Bem;. Descartados que o Faraó Keops que ordenou a construção da Grande Pirâmide, foi que são apresentados um enorme leque de possibilidades e conjecturas sobre o autor do monumento e, portanto, a data de construção do mesmo a um e, mesmo , sobre os efeitos que incentivou a construção colossal e exigiu um esforço ciclópico. Um autor árabe do século XIV, Makrizi, referindo-se muito mais velhas lendas, ele escreveu que o rei Surid Ben Sahluq tive um sonho que foi interpretado pelos sacerdotes como premonição do Dilúvio, fazendo construir as pirâmides, naqueles que / ela teria mantido e tesouros immens e todas as ciências conhecidas bem no passado. Outro escritor, o Cadi a Galil, Abu Abd Allah Mohammed Ben Salamat Qodai o que não é pouco, ele / ela também narrou que as pirâmides foram construídas antes do Dilúvio, lembrando que a chegada do azar que ele ameaçava a Terra chegaria no momento em que o Coração de Leão foi no primeiro minuto da cabeça do caranguejo, ou seja, de 5300 anos aC E mais outro historiador, também árabe, Abu'lRihan o Biruni, ele / Ela escreveu que as impressões do Dilúvio e do nível atingido pelas águas ainda eram distintos, antes do DESMANTELA g do revestimento, sendo observado a marca ou sinal em direção a metade da altura das pirâmides.
Lendas e ficção científica parecem derreter no estudo da Grande Pirâmide:. Outro autor árabe, Abu Abd Allah Ben Mohammed Abd EI-EI-Rahim Hokm, relacionados com uma aventura ousada para o interior do monumento em tempos remotos "O poço foi quadrado e os homens que desceram a ele que encontrou em cada lado uma porta que levou a algumas salas cheias com extraordinariamente ligeira corpos dos mortos, porque o tempo havia voltado los tão pesado como a seca "de palha. A coisa surpreendente é que a incrível história tão adquire tons de veracidade para a descoberta que fez a princípio deste século, o francês André Bovis. É contado que este, visitando a pirâmide, ele / ela encontrou um rato morto em seu interior. Quando ele pegou ela, para depositá-lo fora do monumento, ele percebeu que o seu peso era excessivamente leve. Quando ele voltou para a França, começou a desenvolver experimentos sobre o que tinha visto e introduziu um gato morto recentemente em um modelo em escala da pirâmide orientada exatamente para o Norte. Ele tinha redescoberto que a estrutura piramidal produz a desidratação e mumificação de animais de pequeno porte e frutas. O fenômeno foi verificado para a física do Instituto Nacional de Saúde em Washington, que você / eles verificaram que um ovo colocado dentro da pirâmide é vitrificados em vez de apodrecer, enquanto em uma praça, caixa convencional, a GGS e geralmente se desintegram.
Os relatórios de Bovis foram lidos por um engenheiro de rádio da Tchecoslováquia, Karel Drbal que após inúmeros trabalhos com pirâmides enunciou uma relação positiva ex istas entre as formas piramidais e as características físicas, químicas e processos biológicos que são desenvolvidas por ela. Foi Drbal, de fato, que tornou famoso o de folhas de barbear, que, as configurações de baixo poder piramidal, que permanecem nítidas durante muito tempo, a tal ponto que ele patenteou a idéia. Os experimentos realizados na Itália também mostrou que o leite embalado em papelão de uma forma piramidal é conservada fresca indefinidamente, sem refrigeração, para que uma assinatura francesa patenteou um recipiente piramidal do tipo ou em forma das embalagens de iogurte.
Todos os escritos árabes, adornados com aquela magia que caracteriza a oriental, tem falado de imensos tesouros materiais ou ectuals intell. Masoudi, por exemplo, refere que as inscrições tentar sobre as ciências, as propriedades dos corpos, magia e segredos da Natureza. Por outro lado, Makrizi escreveu que os padres traçado sobre os monumentos da Ciência da talismãs, Matemática, Arquitetura, Astronomia e Medicina. A grande quantidade de escritos antigos relacionados à ciência oculta na Pirâmide forças Grande fina k dessa possibilidades ty um. Mas as paredes são lisas, sem um tipo de escrita ny aparente. No entanto, não pode ser silenciosa e talvez a sua língua não é feito com os olhos, mas talvez sim se pode saber com a torneira métrica e. Para decifrar a mensagem da pirâmide, para o Mamun usou a fita métrica. A longitude da base da Grande Pirâmide dividido em 400 partes deu origem ao cotovelo árabe. A mesma distância, dividido em 500 partes, supostamente o cotovelo grego. Mas o que é mais incrível que estas medidas árabes e gregos tinham relação com o grau de arco, pois a magnitude da Grande Pirâmide estão em relação direta com a mensuração de um meridiano arch.This conhecimento astrológico deve perder-nos, mas também não seria incomum supor-lhes um conhecimento geográfico. Embora seja difícil de acreditar, é possível que essas pessoas sabiam remota as dimensões do planeta e, ainda, a sua configuração geográfica. A dica também nos dá o misterioso mapa de Piri você rir que, embora datado em 1513, descreve as terras ainda não visitadas pelos ocidentais da hora de Colombo e, ainda, os custos terrestres na Antártica que você / eles são conhecidos apenas por poucos anos . Pois bem: os especialistas decidiram hoje que o mapa de Piri Risos é uma projeção realizada de 10.000 metros de altura, tendo como epicentro do Cairo. A partir de 10.000 metros de altura! Como eles fizeram isso?
A base da pirâmide que os árabes poderiam medir e grego antes de seu desmantelamento foi perdida entre as montanhas enormes de brashes. Não foi, mas até de Napoleão Expedição francesa Bonaparte quando foram capazes de encontrar a base da rocha em que a pedra de ângulo do forro foram incrustados. A descoberta posterior dos outros ângulos deu a primeira medição científica moderna da base da pirâmide, como resultado, do ângulo de suas arestas e de sua altura. A partir de então ele abriu um mundo excitante de conjecturas, teorias e hipóteses em torno do monumento, em uma guerra de números que não terminou.
John Taylor, astrônomo e matemático de Londres, publicou em um espírito do livro em 1859 que o perímetro da base da Grande Pirâmide é a mesma que a do rádio, cuja circunferência é semelhante à sua altura. Ou, o que é a mesma coisa que dividir a longitude das quatro faces da pirâmide para duplicar a sua altura, o resultado é o famoso número Pi. Como Taylor quanto Piazzy Smith atribuiu essa ciência para o Divino "Sabedoria, afirmando que o arquiteto teve que construir a pirâmide sob a influência direta de uma revelação.
Infelizmente para eles, Petrie que realizou um dos melhores trabalhos de metrologia, mais tarde, no interior da pirâmide, verificou quantas medidas tomadas por Smith foram deliberadamente submetido a torturas e, mesmo, alguma vantagem foi apresentado para obter os seus fins. Muitas das medidas foram refutadas, embora nem todos, como que afirma que a multiplicação da altura da pirâmide de 10 elevado a 9, a distância mínima da Terra é obtida com o sol. Petrie contribuiu com um fato até então desconhecido e que foi que a pirâmide não tinha quatro rostos, mas oito. As quatro faces da pirâmide são deixados para o centro. Hoje ele não pode apreciar essa concavidade, na falta de grande quantidade de blocos, mas o fenômeno não passa desapercibido nos filmes infravermelhos. Nas fotos realizadas por Pochan o dia do equino x da primavera de 1934, na face sul, podemos apreciá-lo, embora o prodígio também ocorre na face norte. Nos solstícios anel sp e do verão, a 6h 40 ', a sombra da borda oeste da face sul desloca da esquerda para a direita, em um efeito chamado "relâmpago", e que dura cerca de 20 segundos. Então, a parte oeste é iluminada pelo Sol, sendo a esta área na penumbra. Este mesmo processo também pode ser observado na equinócios nos 20 às 17h.
Portanto, estamos diante de um monumento de 53,000 metros quadrados de base com uma altura de 147 metros, composta por dois milhões e meio blocos sólidos guiadas com precisão para construir alguns rostos composto por dois planos que formam um ângulo de 27 uns aos outros "do arco que permitiu com toda a precisão para determinar os solstícios e os equinócios rigorosamente. Vamos continuar falando de possibilidades? Os antigos egípcios foram talvez muito mais cedo do que você / eles acreditam que o nosso egiptólogos modernos.
Entre os muitos pesquisadores e visionário que já visitaram a Grande Pirâmide, algumas escolas têm feito. Davidson e Morton Edgar foi à piramidológica história a ser os primeiros a enunciar a teoria profética do monumento que a partir de então, foi continuado por muitos outros. Supunha-se que a cronologia profética foi marcado ao longo das passagens e câmaras, correspondendo um ano para cada polegada piramidal, começando com Adão, o primeiro homem criado, para acabar com o dia do Julgamento Final. Tendo em vista a aceitação popular dos profetas como Nostradamus ou São Malaquias, não é estranho que alguns acreditavam que um profeta da Antiguidade poderiam ter apoderarem d o a 6.000 anos de idade, conhecimento e para escrever desta forma, na pirâmide. Mas quando saem as datas previstas para os próximos acontecer segunda ou para o dia do fim do mundo sem nada, a teoria aconteceu foi desacreditada.Lo que sim leva a Grande Pirâmide de Gizeh incorporar eles são os números Pi e Fi nas suas proporções. Ambos os números não podem ser aritmeticamente, mas sim, eles podem ser determinados com uma bússola e uma regra. A seção áurea ou Fi o número de ouro, é 1618 que tem como particularidades  o seu um inverso é 0618 e os seus 2.618 quadrados. Todas as pirâmides do Egipto, já incorporam o triângulo sagrado de Isis ou triângulo retângulo que mais tarde Pitágoras enunciou como descoberta pessoal. É o triângulo, retângulo 3, 4, 5. Ter dois camponeses de 3 e 4, a soma dos seus quadrados corresponde ao quadrado da hipotenusa, ou seja, 5. Com os três lados que era um triângulo ou retângulo, ou um retângulo em diagonal perfeitamente 5. A Grande Pirâmide é a única do Egipto que oferece essa proporção, uma vez que exclusivamente ela incorporou a secção áurea ou número Fi, Se isso acontecer com os seus ângulos, as suas medidas contribuiram para muitas surpresas.
O perímetro da base da pirâmide indica o meio minuto sexagesimal de um grau e, em escala decimal, que determina a órbita solar da Terra em torno do sol. A superfície da base, a escala decimal, estabelece a superfície da esfera terrestre, a superfície da esfera regida pela Grande Pirâmide, a escala decimal, aponta para a superfície da esfera solar. O peso da Terra é de mil milhões de milhões do peso da Grande Pirâmide. Em contagem egipcia daria um valor aproximado, 1,047901, o dobro do cotovelo egípcio de 0,5236 que Newton descobriu, e que corresponde à melhor medida corrente no quadrante do meridiano terrestre

Escavações apontam evidências do Reinado de Salomão

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Escavações em minas de cobres no extremo sul de Israel podem ter revelado novas evidências do reinado da figura bíblica do Rei Salomão, que teria governado a região durante 40 anos.

Durante a Idade do Ferro, os seres humanos começaram a explorar os depósitos de cobre escondidos no Vale de Timna, no atual Estado de Israel, como fica evidente ao se observar as milhares de antigas minas e dezenas de locais de fundição existentes no distrito. Agora, o debate dos arqueólogos se concentra em quem controlava essas minas, e quando.
Após ter explorado a região na década de 1930, o arqueólogo estadunidense Nelson Glueck anunciou ter encontrado as reais “minas do Rei Salomão”, no reino bíblico de Edom. “As Minas do Rei Salomão” é um romance de aventura popular, publicado pelo autor vitoriano inglês Henry Rider Haggard e traduzido para o português por Eça de Queiroz. O livro narra uma jornada ao interior da África, feita por um grupo de aventureiros em busca de uma lendária riqueza que supostamente estaria escondida nas minas que dão nome ao romance. A importância da obra se dá principalmente por ser considerada a precursora do gênero literário “mundo perdido”.


As pesquisas do decorrer do século 20 – e essencialmente após a descoberta de um templo egípcio no centro do vale, em 1969 – lançaram dúvidas sobre as afirmações de Glueck. Alguns arqueólogos sustentam, desde então, uma interpretação que sugere que os antigos egípcios teriam de fato construído as minas, antes mesmo da suposta existência do reinado de Salomão,
 ainda no século 13 aC.

No entanto, as escavações recentes no Vale de Timna revelaram artefatos datados do século 10 aC, época em que a Bíblia diz que o rei Salomão governava. Os especialistas, porém, argumentam que as minas provavelmente eram operadas pelos edomitas, uma tribo seminômade que constantemente entrava em conflito com Israel.

“As minas são, definitivamente, do período do rei Salomão”, garante o arqueólogo Erez Ben-Yosef, da Universidade de Tel Aviv. “Esses locais podem nos ajudar a compreender a sociedade local, que, se não fossem as minas, teria passado despercebida por nós”.

Ano passado, Ben-Yosef e uma equipe de pesquisadores investigaram uma área conhecida como Colina dos Escravos, um local de fundição previamente intocado, que mantém rastros de centenas de fornos e camadas de cobre, o material restante da extração do metal.

O lugar não apresentava ruínas arquitetônicas significativas, mas os arqueólogos conseguiram encontrar resquícios efêmeros de uma vida antiga: pedaços de roupas, cordas, tecidos e objetos de cerâmica, além de tâmaras, uvas e pistache.

Onze amostras do material encontradas na Colina dos Escravos foram submetidas a testes na Universidade de Oxford, na Inglaterra. De acordo com os pesquisadores, os resultados mostraram que os itens antigos datam justamente da época do reinado de Salomão.

“No Vale de Timna, nós certamente descobrimos uma sociedade com alto grau de desenvolvimento, organização e poder”, resume Ben-Yosef.

Apesar do debate sobre quão confiável é a Bíblia como fonte histórica para arqueólogos, Ben-Yosef acrescenta que é muito possível que os reis Davi e Salomão tenham, de fato, existido. Consequentemente, segundo ele, é possível que uma dessas figuras bíblicas tenham exercido algum controle sobre as minas do Vale de Timna. [Live Science]

ROMA TERRA DE CÉSARES E DE MÁRTIRES

Martírio de São Máximo, sob o império de Décio (249-251)
Máximo era um cristão da Ásia Menor, que nos é conhecido pelo documento do seu martírio. Ele denunciara-se voluntariamente como cristão, com uma atitude que a Igreja não aprovava totalmente, mas foi corajoso e superou a prova.
"O imperador Décio, querendo expulsar e abater a lei dos cristãos, emanou alguns editos para o orbe todo, nos quais intimava que todos os cristãos abandonassem o Deus vivo e verdadeiro e sacrificassem aos demônios; quem não quisesse obedecer, devia submeter-se aos suplícios.
Naquele tempo, Máximo, homem santo e fiel ao Senhor, declarou-se espontaneamente cristão: ele era um plebeu e exercia o comércio. Preso, foi levado diante do procônsul Ótimo, na Ásia.
O procônsul perguntou-lhe: "Como te chamas?".
Ele respondeu: "Chamo-me Máximo".
Perguntou o procônsul: "Qual é a tua condição?"
Máximo respondeu: "Nascido livre, mas servo de Cristo".
Perguntou ainda o procônsul: "Quais as atividades que exerces?"
Respondeu Máximo: "Sou plebeu e vivo do meu comércio".
Disse o procônsul: "És cristão?"
Respondeu Máximo: " Embora pecador, sou cristão".
Disse o procônsul: "Não conheces os decretos dos invencíveis soberanos que foram promulgados recentemente?"
Respondeu Máximo: "Quais decretos?"
Explicou o procônsul: "Os que ordenam que todos os cristãos, abandonando sua vã superstição, reconheçam o verdadeiro soberano ao qual tudo é submetido, e adorem os seus deuses".
Respondeu Máximo: "Cheguei ao conhecimento do iníquo edito emanado pelo soberano deste mundo e, justamente por isso, declarei-me publicamente cristão". O procônsul intimou: "Sacrifica, então, aos deuses!"
Máximo replicou: "Eu não sacrifico a não ser ao único Deus, e glorio-me de ter sacrificado a ele desde a infância".
O procônsul insistiu: "Sacrifica, para que sejas salvo. Se te recusares, eu te farei morrer em meio a torturas de todos os gêneros".
Máximo respondeu: "É justamente o que sempre desejei: é por isso, de fato, que me declarei cristão, para obter finalmente a vida eterna, logo que for libertado desta mísera existência temporal".
O procônsul, então, fê-lo bater com varas e, enquanto era vergastado, dizia-lhe: "Sacrifica, Máximo, para libertar-te destes tormentos horrorosos".
Máximo respondeu: "Não são tormentos, mas unções que me são infligidas por amor de nosso senhor Jesus Cristo. Se afastar-me dos preceitos do meu Senhor, nos quais fui instruído por meio do seu evangelho, então sim, estarão esperando-me os verdadeiros e perpétuos tormentos da eternidade".
O procônsul fê-lo colocar, então, no cavalete e, enquanto era torturado, dizia-lhe insistentemente: "Arrepende-te da tua loucura, miserável, e sacrifica, para salvar a tua vida!"
Máximo respondeu: "Só se não sacrificar, salvarei a minha vida; mas se sacrificar, seguramente a perderei. Nem as varas, nem os ganchos, nem o fogo me produzirão dor, porque vive em mim a graça de Deus, que me salvará eternamente com as orações de todos os santos que, lutando neste gênero de combate, superaram a vossa loucura e nos deixaram nobres exemplos de valor".
Depois destas palavras, o procônsul pronunciou a sentença contra ele, dizendo: "A divina clemência ordenou que, para incutir terror nos demais cristãos, seja lapidado o homem que não quiser dar o próprio assentimento às sagradas leis, que lhe impõem sacrificar à grande deusa Diana".
O atleta de Cristo foi arrastado para fora, então, pelos ministros do diabo, enquanto dava graça a Deus Pai por Jesus Cristo seu Filho, que o tinha julgado digno de superar o demônio na luta.
Levado para fora das muralhas, esmagado pelas pedras, exalou o espírito.
O servo de Deus Máximo padeceu o martírio na província da Ásia dois dias antes dos idos de maio, durante o império de Décio e o governo do procônsul Ótimo, reinando nosso Senhor Jesus Cristo, ao qual é dada glória nos séculos dos séculos. Amém".


OSSUÁRIO DO SUMO SACERDOTE CAIFÁS


Caifás em grego: Καϊάφας; em hebraico: יוסף בַּר קַיָּפָא; transl.: Yosef Bar Kayafa; AFI: joˑsef bar qayːɔfɔʔ; "José, filho de Caifás", no Novo Testamento, foi, entre 18 e 37 d.C., o Sumo Sacerdote judaico, apontado pelos romanos para o cargo. A Mixná (Parah 3:5) se refere a ele como Ha-Koph ("O Macaco"), trocadilho com seu nome, por ter se oposto ao Mishnat Ha-Hasidim. De acordo com alguns trechos do Novo Testamento, Caifás participou do julgamento de Jesus no Sinédrio, supremo tribunal dos judeus, após a prisão deste no Jardim de Getsêmani.

Após a crucificação de Jesus, Caifás continuou a perseguir a igreja primitiva, levando os apóstolos a líderes religiosos e dizendo-lhes: "Não vos admoestamos expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem (Jesus)." Pedro e os outros apóstolos responderam: "Importa antes obedecer a Deus que aos homens" ( Atos 5:28-29 ).Após ter sido preso, Jesus foi levado à casa de Caifás e ali detido pela noite. Os guardas zombavam dele e feriam-no ( Lucas 22:63-65 ). Na manhã seguinte Ele foi interrogado e novamente agredido. Caifás perguntou-lhe: "És tu o Cristo (Messias), o Filho do Deus bendito?" “Eu sou”, Jesus respondeu ( Marcos 14:61-62 ). Caifás então entregou Jesus a Pilatos para ser julgado.

A tumba da família de Caifás foi acidentalmente descoberta por operários que construíam uma estrada em um parque ao sul da Antiga Jerusalém. Os arqueologistas foram então ao local em regime de urgência e encontraram 12 ossuários (caixas para ossos feitas de calcáreo) ao examinar o local contendo os restos mortais de 63 indivíduos. O ossuário mais ornamentado tinha a inscrição de nome "José filho de (ou da família de) Caifás." Este era o nome completo do sumo sacerdote que prendeu Jesus, documentado como Josephus (Antiguidades 18: 2, 2; 4, 3). No seu interior existiam os restos de um homem de 60 anos, que quase certamente pertenciam ao mesmo Caifás do Novo Testamento. 

Este memorável achado provê, pela primeira vez, os restos físicos de um indivíduo descrito na Bíblia.Ossário de Caifás o Sumo Sacerdote
A.D. 18-37. Aparentemente, obteve esta posição através do casamento com a filha de Anás, chefe de um poderoso clã de sumo-sacerdotes ( João 18:13 ). Caifás é considerado vil por ter sido o líder na conspiração que culminou na crucifixão de Jesus. Numa reunião de líderes religiosos, Caifás declarou que "vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda" ( João 11:50 ). Ele se referia à possível intervenção de autoridades romanas caso os ensinamentos de Jesus gerassem uma insurreição. Suas palavras foram proféticas no sentido em que Jesus morreu pelas pessoas, por todas elas do mundo, como sacrifício de expiação dos pecados.

A ESTÁTUA DE OURO OU O BEZERRO DO SINAI

"Uma pequena estátua de ouro em forma de bezerro apoia a história de Moisés e dos israelitas idólatras" relatada nos textos bíblicos, escreveu a Revista Time.
Até agora, não se tinha encontrado qualquer objeto nas ruínas cananeias anteriores ao Êxodo dos Israelitas. Porém, em Junho de 1990, nas ruínas da antiga cidade de Ascalom em Israel, uma equipe de arqueólogos encontrou nas escavações ali efetuadas um bezerro medindo 12,5 centímetros de comprimento, feito de bronze, cobre e prata. 
Analisando o objeto o chefe da expedição concluiu que o bezerro foi polido para brilhar como o ouro. 
Lawrence Stager, diretor da equipe, pensa que o bezerro remonta a 1550 a.C., antes dos israelitas conquistarem Canaã. Stager sugere que o bezerro pode ter sido usado na adoração ao deus pagão EL, ou ao seu filho Baal, e que pode ter sido um protótipo dos bezerros de ouro mencionados na Bíblia.

O ALTAR DE MANOÁ

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O Altar de Manoá é uma verdadeira relíquia bíblica, ele é um dos poucos altares encontrados em campo aberto, o segundo é o Altar do Monte Harel na região de Benjamin, este é o único da Judeia.
O Altar está localizado junto à uma região industrial próxima a cidade de Beit Shemesh, considerada a cidade de Sansão, e bem abaixo da Tel Tzorah que é a cidade bíblica de Zorá, a cidade dos pais de Sansão.
A proximidade com a cidade e a localização em campo aberto demonstram a precisão em relação ao texto bíblico, pois que era possível nesta pouca distância que os detalhes descritos a seguir ocorrerem no local. As pontas do Altar de Manoá foram provavelmente quebradas durante as reformas judaicas, pode ter ocorrido no período do Rei Ezequias ou no período do Rei Josias.
Sua proximidade com a região industrial está pondo em risco a sua continuidade e ele poderá acabando ser removido para outro lugar mais seguro.
Veja o texto bíblico a seguir e você compreenderá que se este é o Altar de Manoá conforme a tradição dos camponeses árabes que viviam nesta região, então mais uma vez a Bíblia têm razão.
"1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos. 2 E havia um homem de Zorá, da tribo de Dã, cujo nome era Manoá; e sua mulher, sendo estéril, não tinha filhos. 3 E o anjo do Senhor apareceu a esta mulher, e disse-lhe: Eis que agora és estéril, e nunca tens concebido; porém conceberás, e terás um filho. 4 Agora, pois, guarda-te de beber vinho, ou bebida forte, ou comer coisa imunda. 5 Porque eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha; porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar a Israel da mão dos filisteus.

6 Então a mulher entrou, e falou a seu marido, dizendo: Um homem de Deus veio a mim, cuja aparência era semelhante a de um anjo de Deus, terribilíssima; e não lhe perguntei donde era, nem ele me disse o seu nome. 7 Porém disse-me: Eis que tu conceberás e terás um filho; agora pois, não bebas vinho, nem bebida forte, e não comas coisa imunda; porque o menino será nazireu de Deus, desde o ventre até ao dia da sua morte.

8 Então Manoá orou ao Senhor, e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem de Deus, que enviaste, ainda venha para nós outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer. 9 E Deus ouviu a voz de Manoá; e o anjo de Deus veio outra vez à mulher, e ela estava no campo, porém não estava com ela seu marido Manoá. 10 Apressou-se, pois, a mulher, e correu, e noticiou-o a seu marido, e disse-lhe: Eis que aquele homem que veio a mim o outro dia me apareceu. 11 Então Manoá levantou-se, e seguiu a sua mulher, e foi àquele homem, e disse-lhe: És tu aquele homem que falou a esta mulher? E disse: Eu sou. 12 Então disse Manoá: Cumpram-se as tuas palavras; mas qual será o modo de viver e o serviço do menino? 13 E disse o anjo do Senhor a Manoá: De tudo quanto eu disse à mulher se guardará ela. 14 De tudo quanto procede da videira não comerá, nem vinho nem bebida forte beberá, nem coisa imunda comerá; tudo quanto lhe tenho ordenado guardará. 15 Então Manoá disse ao anjo do Senhor: Ora deixa que te detenhamos, e te preparemos um cabrito. 16 Porém o anjo do Senhor disse a Manoá: Ainda que me detenhas, não comerei de teu pão; e se fizeres holocausto o oferecerás ao Senhor. Porque não sabia Manoá que era o anjo do Senhor. 17 E disse Manoá ao anjo do Senhor: Qual é o teu nome, para que, quando se cumprir a tua palavra, te honremos? 18 E o anjo do Senhor lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? 19 Então Manoá tomou um cabrito e uma oferta de alimentos, e os ofereceu sobre uma penha ao Senhor: e houve-se o anjo maravilhosamente, observando-o Manoá e sua mulher.

20 E sucedeu que, subindo a chama do altar para o céu, o anjo do Senhor subiu na chama do altar; o que vendo Manoá e sua mulher, caíram em terra sobre seus rostos. 21 E nunca mais apareceu o anjo do Senhor a Manoá, nem a sua mulher; então compreendeu Manoá que era o anjo do Senhor.

22 E disse Manoá à sua mulher: Certamente morreremos, porquanto temos visto a Deus. 23 Porém sua mulher lhe disse: Se o Senhor nos quisesse matar, não aceitaria da nossa mão o holocausto e a oferta de alimentos, nem nos mostraria tudo isto, nem nos deixaria ouvir tais coisas neste tempo. 24 Depois teve esta mulher um filho, a quem pôs o nome de Sansão; e o menino cresceu, e o Senhor o abençoou. 25 E o Espírito do SENHOR começou a incitá-lo de quando em quando para o campo de Maané-Dã, entre Zorá e Estaol."
Juízes 14

Betsaida - A Cidade de Predro

Betsaida segundo o próprio nome em Aramaico era uma antiga vila pesqueira na costa do Mar da Galiléia, Beth Tsaida pode significar Casa da Caça em Hebraico e em Aramaico Casa da Pesca.


Betsaida é conhecida como a terra natal de três dos Apóstolos de Jesus, Pedro, André e Filipe. O próprio Jesus visitou Betsaida e realizou vários milagres ali. (Marcos 8: 22-26; Lc 9:10)

Et-Tel é a colina de ruínas identificada como antiga Betsaida, está localizada sobre um monte de basalto na região norte do Mar da Galiléia, perto da foz do rio Jordão para o Mar da Galiléia. O tel abrange cerca de 20 acres e está a uma altitude de 30 metros acima de um vale fértil. Estudos geológicos e geomorfológicos mostram que, no passado, este vale era parte do Mar da Galiléia. Uma série de terremotos causaram acúmulo de terra e pedras, criando assim o vale e fazendo com que a margem norte do Mar da Galiléia recuasse. O resultado deste processo, que continuou até o período helenístico, era que Betsaida, que originalmente tinha sido construída na costa do Mar da Galiléia, passou a ficar localizada a cerca de 1,5 km da costa norte.

O nome Betsaida significa “casa da caça” em hebraico. A identificação de Et-Tel com o site mencionado no Novo Testamento foi proposta logo em 1838 por Robinson, mas não foi aceita pela maioria dos pesquisadores contemporâneos; mas as escavações realizadas desde 1987 confirmaram a identificação.

Betsaida segundo o próprio nome em Aramaico era uma antiga vila pesqueira na costa do Mar da Galiléia, Beth Tsaida pode significar Casa da Caça em Hebraico e em Aramaico Casa da Pesca.

Betsaida é conhecida como a terra natal de três dos Apóstolos de Jesus, Pedro, André e Filipe. O próprio Jesus visitou Betsaida e realizou vários milagres ali. (Marcos 8: 22-26; Lc 9:10)

E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa. E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam. Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e o fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu a todos claramente. E mandou-o para sua casa, dizendo: Nem entres na aldeia, nem o digas a ninguém na aldeia.

Marcos 8:22-26
E o tetrarca Herodes ouviu todas as coisas que por ele foram feitas, e estava em dúvida, porque diziam alguns que João ressuscitara dentre os mortos; e outros que Elias tinha aparecido; E outros que um profeta dos antigos havia ressuscitado. E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo. E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Bestada. E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura. E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos lugares e aldeias em redor, se agasalhem, e achem o que comer; porque aqui estamos em lugar deserto. Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo. Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em ranchos de cinqüenta em cinqüenta. E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos. E, tomando os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze alcofas de pedaços.

Lucas 9:7-17
Et-Tel é a colina de ruínas identificada como antiga Betsaida, está localizada sobre um monte de basalto na região norte do Mar da Galiléia, perto da foz do rio Jordão para o Mar da Galiléia. O tel abrange cerca de 20 acres e está a uma altitude de 30 metros acima de um vale fértil. Estudos geológicos e geomorfológicos mostram que, no passado, este vale era parte do Mar da Galiléia. Uma série de terremotos causaram acúmulo de terra e pedras, criando assim o vale e fazendo com que a margem norte do Mar da Galiléia recuasse. O resultado deste processo, que continuou até o período helenístico, era que Betsaida, que originalmente tinha sido construída na costa do Mar da Galiléia, passou a ficar localizada a cerca de 1,5 km da costa norte.

O nome Betsaida significa “casa da caça” em hebraico. A identificação de Et-Tel com o site mencionado no Novo Testamento foi proposta logo em 1838 por Robinson, mas não foi aceita pela maioria dos pesquisadores contemporâneos; mas as escavações realizadas desde 1987 confirmaram a identificação.
Período bíblico de Bestada

As escavações revelaram que o povoado de Betsaida foi fundado no século 10 AC, no período bíblico de Davi. Por esse tempo as áreas norte e leste do mar da Galiléia eram parte do reino Arameu de Gesur. Sua família real, que governou por várias gerações, foi ligada por casamento com dinastia de Davi. O Rei David casou com Maaca, filha do rei de Gesur; ela era a mãe de Absalão, que mais tarde encontrou refúgio na Terra de Gesur. (II Samuel 3: 3; 14:32). As escavações arqueológicas realizadas no local revelaram estruturas impressionantes e excelente fortificações, e, portanto, as escavações supõe que durante este período Betsaida foi a capital do reino de Gesur e a sede de seus monarcas.

A cidade foi dividida em duas partes: a cidade baixa, que se estende sobre a maior parte do monte; e uma cidade superior a Acrópole na parte superior, no lado nordeste do monte. Durante o século IX AC, a Acrópole foi cercada por uma enorme muralha, fortificada com um portão, construído de grandes pedras de basalto. As paredes e as torres de ambos os lados atingiram uma largura de 8 m.
O complexo do portão da cidade foi descoberto no lado oriental do tel e era constituído de um pátio exterior e um interior. O pátio exterior incluiu uma passagem entre duas enormes torres; até agora, apenas a torre ocidental foi escavada e mede 10 x 8 m. Na porta de entrada externa, com 30 metros de comprimento há uma rua pavimentada com pedras de basalto planas que levaram à “quatro salões” de guarita interna, típicos deste período e medindo 35 x 17,5 m. Além disso conserva-se a uma impressionante altura de 3 m. Este é o maior portão de cidade do período bíblico escavado em Israel. Ele é construído de grandes pedras de basalto, alguns ligeiramente aparadas, colocado em cursos. Acima da estrutura de pedra havia uma superestrutura de tijolos, ambos inteiramente revestido com gesso branco. Duas torres salientes enormes de 10 x 6 m. cada, protegendo a entrada do portão. O limiar do portão consistiu de grandes pedras de basalto com depressões que serviam de bases as dobradiças das portas.
Uma prova viva da batalha que ocorreu aqui na época da conquista da cidade e da conflagração que destruiu o portão é encontrada nos tijolos queimados, a pilha de madeira carbonizada e as pontas de flechas que foram encontradas pelos arqueólogos.


Uma característica única do portão Betsaida é a variedade de instalações de culto em frente da porta interior, um “altar do portal” (bama), medindo 2,1 x 1,6 m. que foi construído de pedras de basalto cobertos com gesso branco que foi descoberto pelos arqueólogos. Dois degraus davam acesso ao topo da bama que tinha um recesso de 35 cm, uma bacia de pedra profunda, medindo 60 x 50 cm. A estela de basalto que ficava na parte de trás do bama foi encontrada quebrada sobre ele. A estela, 1,15 m. de altura, 59 cm. de largura e 31 cm com a espessura, foi cuidadosamente moldado com um topo arredondado. Na sua frente foi esculpida a figura estilizada de um touro com chifres, armado com um punhal. No panteão da Mesopotâmia, o touro representa o deus da lua, o que foi adotado pelos arameus como símbolo de sua divindade principal, Haddad, identificado como a figura representada neste monólito.

Dentro do portão havia uma praça ampla e pavimentada, do seu lado norte ficava o palácio dos reis que mede 28 x 15 m. com paredes de 1,4 m. de espessura de basalto. O palácio de Betsaida é um exemplo típico dos palácios dos reinos arameus durante o período bíblico; que inclui um hall central que serviu como sala do trono, cercado por oito quartos.

A cidade arameia de Betsaida foi conquistada e destruída pelo rei assírio Tiglate Pileser III durante sua campanha na região em 734 AC que está descrita em II Reis 15: 29-30; 16: 7-9. Desde o tempo da destruição, e até o período helenístico a cidade ficou praticamente abandonada.
Os períodos helenístico romanos de Bestada

A importância de Betsaida durante o período helenístico-romano resulta das referências a ela em fontes antigas. Flávio Josefo afirma que o rei Herodes Felipe, cujo reino incluiu a parte norte do país, mudou o nome da cidade no início do Primeiro Século DC para Julias, em homenagem a Julia Livia, esposa do imperador romano Augusto, e concedeu-lhe direitos municipais. (Antiguidades 104, 18, 28). Ainda de acordo com Josefo, Felipe morreu na cidade e foi enterrado lá com grande nobresa. (Antiguidades 104, 18, 108)
Várias casas com um pátio que datam deste período foram descobertos nas escavações. Construído de basalto e, provavelmente, uma casa de dois ou mais andares, que incluía um pátio pavimentado, aberto e rodeada por várias salas. Além disso, numerosos instrumentos de pesca como pesos para redes, âncoras de ferro, agulhas e ganchos de pesca foram encontrados nas casas, atestando uma economia baseada na pesca. Uma das casas teve uma adega em que foram encontrados vasos de ânforas de vinho e várias podadeiras de videiras, ou seja, era a casa de um produtor de vinho.
No início do século I DC, um edifício com paredes particularmente grossa, medindo 20 x 6 m. foi construído por cima dos restos do portão da cidade do período bíblico. Além disso foram encontradas as fundações de um grande edifício com cantarias de pedra calcária trazidas de uma distância e fragmentos de elementos arquitectónicos decorados que consideravelmente sugerem a elegância deste edifício.O local incluía vasos rituais, incluindo duas pás de incenso de bronze decorados, indicam que ele funcionava como um templo. Talvez esses sejam os restos do templo que o rei Herodes Felipe havia construído em homenagem a Júlia Lívia.

As escavações no local ainda estão em andamento e há muito o que descobrir e pesquisar ainda.

DESCOBERTO DE DOCUMENTO COM 3.400 ANOS


A UNIVERSIDADE HEBRAICA ANUNCIA DESCOBERTA 

A Universidade Hebraica de Jerusalém divulgou a descoberta de um pequeno pedaço de argila de aproximadamente 3,4 mil anos. Segundo a instituição, o objecto foi descoberto nas muralhas da cidade antiga e é o documento escrito mais antigo da história de Jerusalém.
Os cientistas acreditam que o fragmento fazia parte de uma tabuleta que, por sua vez, pertencia aos arquivos reais da época da Idade do Bronze, muito antes de a cidade ser conquistada por David.
O fragmento é muito pequeno, com 2 cm por 2,8 cm, e contém símbolos cuneiformes do idioma acádio. Os cientistas afirmam que os significados das palavras não têm grande importância (os pesquisadores traduziram palavras como “você”, “onde”, “tarde” e outras), ao contrário da sua forma, de grande nível, o que indica ter sido escrita por um escriba muito hábil o que, por sua vez, indica que documento pertenceu à realeza da época. Contribui para essa hipótese um exame que indica que a argila da tabuleta é da região de Jerusalém, e não de outro reino da época.
Ainda de acordo com a universidade, o fragmento é cerca de 600 anos mais velho que o documento que até então era considerado o mais antigo. O pedaço de argila indica ainda, segundo os cientistas, que Jerusalém era uma cidade importante durante a época, o que vai contra o que se acreditava até agora, de que esse centro urbano só foi ganhar importância anos mais tarde.

Israelitas descobrem tesouro da época do Império Romano
A maior colecção de moedas raras já encontrada em uma escavação científica do período da revolta judaica de Bar-Kokhba contra os romanos foi descoberta em uma caverna por pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém e da Universidade Bar-Ilan.
As moedas foram encontradas em três lotes, em uma caverna localizada na reserva natural das montanhas da Judeia. O tesouro inclui moedas de ouro, prata e bronze, assim como armas e cerâmica.

A descoberta foi feita durante a pesquisa e mapeamento da caverna realizada por Boaz Langford e Amos Frumkin, da unidade de pesquisa de cavernas do departamento de geografia da Universidade Hebraica, juntamente com Boaz Zissu e Hanan Eshel da Universidade Bar-Ilan.
As cerca de 120 moedas foram descobertas dentro de uma caverna que tem uma “ala escondida”. A abertura dessa ala levou a uma pequena câmara que, por sua vez, se abre para uma sala que servia de esconderijo para os combatentes judeus de Bar-Kochba.
A maior parte das moedas descobertas está em excelentes condições. Elas eram prensadas por cima das moedas romanas pelos rebeldes. As novas marcas mostram imagens judaicas e palavras (por exemplo, a fachada do Templo de Jerusalém e o slogan “para a liberdade de Jerusalém”).
Outras moedas encontradas, de ouro, prata e bronze, são moedas romanas do período e cunhadas em outras partes do império romano ou em Israel.

Cidade Subterrânea Histórica de Pilsen, República Checa


6-Pilsen-cidades-invisíveis- cidades subterrâneas-secretas

Por baixo das ruas da cidade checa de Pilsen há uma rede complexa de passagens secretas

Na cidade de Pilsen, na zona oeste do país, encontras o Plzeňské historické podzemí (a Cidade Subterrânea Histórica de Pilsen), um labirinto de 20 km de comprimento composto de passagens, caves e poços, construídos sob a cidade no século XIV. Estas caves serviram em tempos de armazém para comida e barris de cerveja e, dizem alguns, como via de evacuação no caso de um ataque. Reza a lenda que há tesouro enterrado dentro das paredes das caves, embora a pilhagem não seja incentivada.

Faz uma visita guiada e explora este sistema subterrâneo engenhoso; alguns pontos altos são a cave do gelo, a torre de água e a exposição sobre encadernação na Idade Média. A visita acaba no Museu da Cerveja, onde podes experimentar a célebre cerveja local Pilsner Urquell.


IGREJAS DE LALIBELA: OS TEMPLOS SINGULARES DA ETIÓPIA

Situadas no norte da Etiópia, as igrejas escavadas de Lalibela se transformaram com o passar do tempo em um dos principais atrativos turísticos do país. A história e o conceito que simbolizam essas construções ultrapassam o conhecimento que a grande maioria das pessoas tem sobre o continente africano.

Localizada a 640 quilômetros da capital Adis Abeba, as igrejas são donas de uma arquitetura revolucionária e foram construídas por ordens do rei Lalibela, que durante sua juventude passou por Jerusalém e viu a cidade dominada pelos árabes, impedindo assim os cristãos de exercerem suas tradições. Ao voltar para a Etiópia ele resolveu criar sua própria Jerusalém no reino de Lalibela. Em tempo, Lalibela, nome escolhido em homenagem ao seu fundador, significa “as abelhas o obedecem”, já que segundo a lenda, um enxame de abelhas pousou sobre o corpo do rei em seu nascimento sem causar um dano sequer.
 

Foto: Iolanda Barros
  
Com 11 igrejas, um mosteiro e vários templos, as construções que formam uma cidade labiríntica escavada no subsolo foram esculpidas em pedras de uma maneira singular e pouco compreendida pela ciência contemporânea. As obras datam do século XII e tomaram forma de cima para baixo, levando cerca de 20 anos para ficarem prontas. Conta a lenda que mais de 20 mil homens foram necessários para colocar as igrejas de pé, e a população local afirma que, durante a noite, os anjos trabalhavam também para que tais construções se formassem.
  
Considerado um centro de peregrinação, o local sagrado recebe milhões de fiéis anualmente. As igrejas estão próximas umas das outras, divididas em dois grupos de cinco templos, interligados por túneis, sendo assim, desnecessário retornar até a superfície para circular entre elas. Hoje, importantes eventos da religião católica são celebrados no local como a visita dos três Reis Magos ao Menino Jesus, o batismo de Jesus Cristo no rio Jordão e seu primeiro milagre nas núpcias de Canaã.


 Foto: Iolanda Barros

A construção dos templos, que antecedeu a tradição europeia de grandes igrejas, é apontada como inspiração para o modelo Ocidental. O espaço, que foi feito especialmente para cultuar divindades e praticar atos religiosos, é uma inspiração africana que ultrapassou as fronteiras e se espalhou pelo mundo. Hoje as igrejas e templos pelo mundo com a mesma finalidade se apresentam nas mais diversas formas arquitetônicas e voltadas para adoração e culto de diferentes religiões em cada lugar. Pela importância histórica e arquitetônica, em 1978 as construções foram tombadas pela UNESCO como patrimônio da humanidade.
  
Cristianismo antes de muitos
Com mais da metade de sua população de 94 milhões formada por cristãos, a Etiópia é notada por cultivar o cristianismo ortodoxo desde o século IV d.C, quando o cristianismo pré-colonial foi instaurado na região, no então reino de Axum, comandado pelo líder Ezana. Contudo, nem as obras estrangeiras ou escritos locais fornecem uma data precisa quanto à introdução do cristianismo em Axum.


 Foto: Iolanda Barros
  
Documentos apócrifos dão conta da existência de uma relação entre Axum e Constantinopla antes da oficialização da religião cristã. As trocas e relações comerciais entre os dois países e a presença de etíopes em Constantinopla durante o reinado de Constantino são indícios fortes para justificar tal afirmação. Diante dessa escassez de informações, especialistas especulam que o cristianismo tenha dado seus primeiros passos na Etiópia entre os anos de 350 e 360.